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A formação do Mestre Gil Velho passa pelo geógrafo Gil Cavalcanti ou vice versa, pois, estes dois personagens se fundem numa perspectiva vivencial que passa pelo trinômio "espaço, ambiente e forma", termos que estão em unicidade e envolvem percepção de tempo, movimento e troca, que por sua vez estão diretamente relacionados à questão da realidade, ou seja, do contexto vivenciado.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Festa 20 Anos da Malta da Gávea (1988-2008)
Dia 12 de dezembro, a partir das 21 hs
Estúdio do Pepê - Rua Mundo Novo, 324, Botafogo

Êh!
Vai acontecer. Como já é sabido às bocas pequenas e grandes de todas as freguesias reais e virtuais da Cidade Maravilhosa do Rio de Janeiro onde outrora se encontravam e batalhavam as maltas de capoeira, vai acontecer a festa de confraternização pelos 20 anos da Malta da Gávea, o grupo de capoeira que, em torno do Mestre Gil Velho, deixou sua marca registrada na história da arte brasileira mais praticada no mundo inteiro.

Festejaremos os anos de convivência em que territorializamos os mais diversos espaços, desde a quadra externa da PUC, passando pelo Parque dos Patins, Planetário, LOTDP/PUC, Parque Lage, Proama-Barra, Constructor Sui, Comunidade Parque da Cidade, Lagoa-Cantagalo, Fundição Progresso, Comlurb Plantetário, Casa das Ruínas Laranjeiras.

A idéia é reunir a imensa roda de amigos que atravessou estes territórios e colaborou para transformá-los em espaços de fluxo e movimento, na construção de trocas diversas e emoções compartilhadas. Gente que freqüentou as casinhas da PUC, que bebeu cerveja no seu Pires, que entoou o coro da roda no Largo das Neves, que tomou banho de cachoeira em Boa Esperança, que viajou pelo Brasil, gente que veio, viveu e partiu nas voltas do mundo para semear esta rica experiência coletiva em outros espaços com a mensagem da capoeira orgânica gravada no corpo, cabeça e coração.

E homenagear o grande Mestre Gil Velho, fundador do grupo Senzala, que com seu espírito ferrenho e generosidade infinita, sedimentou uma história fraternalmente vivida em todos estes lugares. Gil Velho, com sua mitológica força, com suas batidas retumbantes no atabaque, aglutinava a turma e fazia girar uma energia que transbordava das rodas para contagiar ares e espaços, do Rio de Janeiro e de além, no ritmo invisível do ritual orgânico.

Vamos celebrar e relembrar estes 20 anos de existência do grupo e também comemorar os 40 anos de capoeira do Gil na PUC, numa grande festa que será de todos, uma oportunidade de rever velhos camaradas.

E vamos nessa!
Axé e Até!